3.
Botões de rosa que trazemos ao peito.
Desse jardim que um dia foi desfeito.
Olhar sem medo, boca sem segredo.
Melodias cruzadas de céu e de chão.
Esse som que provém de todos.
Um cantar de uma mesma canção.
Silenciosa.
Profunda e intemporal.
Ela é capaz.
Supera qualquer saudade dessa ligação universal.
É o repouso atento ao coração.
É oração. É expansão.
É reconhecimento interior.
Onde em ti revejo todo o meu amor.
Raio luminoso da minha alma.
Amo-te.
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