3.19.2009

3.


Botões de rosa que trazemos ao peito.

Desse jardim que um dia foi desfeito.


Olhar sem medo, boca sem segredo.

Melodias cruzadas de céu e de chão.

Esse som que provém de todos.

Um cantar de uma mesma canção.


Silenciosa. 

Profunda e intemporal.

Ela é capaz.

Supera qualquer saudade dessa ligação universal.


É o repouso atento ao coração.

É oração. É expansão.

É reconhecimento interior.

Onde em ti revejo todo o meu amor.

Raio luminoso da minha alma.


Amo-te.

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